segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Depressão e atividade física no envelhecimento

Postado por: Edijannes Barbosa Cunha ,Gabriele Aparecida Gonçalves Venceslau, Jéssica Oliveira Barros, Júlia Stephanie de Souza Matos,Larissa Bragança Falcão Marques, Larissa Rozzate Ribeiro Antunes,Luísa Moraes Caixeta,Renata Oliveira Magalhães Siriani e Nathalia Pimenta Nacle Abreu.

Fisioterapia-2º Período PUC-MINAS-Cinesiologia

Figura 1 - Exercises
Fonte: DEVIANART,2010.

A expectativa de vida da população, de um modo geral, aumentou e o número de pessoas idosas vem crescendo consideravelmente. A depressão na terceira idade é um problema de saúde frequente.

Inúmeros são os fatores que levam o idoso a desenvolver depressão. Entre eles estão eventos vitais, como luto, abandono e doenças incapacitantes. Vale ressaltar que a depressão no idoso surge muitas vezes em um contexto de perda da qualidade de vida associada ao isolamento social e ao surgimento de doenças clínicas.

Segundo Corazza et al. (2002), o fato do paciente com a depressão permanecer no leito por muito tempo, sem praticar atividade física, traz prejuízos acentuados à saúde geral, particularmente no idoso. Do ponto de vista da saúde mental, no idoso, a lentificação psicomotora e a não mobilidade física provocam baixa auto-estima, diminuição da sua participação na comunidade e a redução do círculo das relações sociais. Como consequência, são agravados o sofrimento psíquico, a sensação de incapacidade funcional e os sentimentos de isolamento e de solidão.

Andrade et al. (2009), afirma que a atividade física, seja ela qual for (caminhada, dança aeróbica, hidroginástica...) faz bem para o ‘corpo e para a alma’; um idoso sedentário ocasionará prejuízos acentuados à saúde geral. Considerando o ponto de vista mental, a atividade física, sobretudo quando praticada em grupo, eleva a auto-estima do idoso, contribui para o reequilíbrio emocional além de aumentar a capacidade de concentração e estimular a memória.

De acordo com Oliveira e Toscano (2009), de modo específico, programas de atividade física podem contribuir de forma expressiva na qualidade de vida da população de idosos, tanto pelo engajamento social que eles promovem, quanto pelo estímulo positivo nos aspectos físicos. Assim sendo, é importante a atividade física regular e orientada, pois contribuem para um envelhecimento mais saudável.

A atividade física regular deve ser considerada como uma alternativa do tratamento do transtorno depressivo. O exercício físico apresenta a vantagem de não possuir efeitos colaterais indesejáveis, além de sua prática demandar um maior comprometimento ativo por parte do paciente que pode resultar na melhoria da auto-estima e auto-confiança.


“Movimento é vida! Não há como viver sem ele”
(Aluísio Menin Mendes)

Referências bibliográficas


ANDRADE, J. C. P. D. ; CARNEIRO, F. C. ; OLIVEIRA, A. B. A depressão como mecanismo de fuga na terceira idade. Polêmica, v 8, n 2, p 114-120, abr/jun 2009. texto na integra



CORAZZA, D. A. ; COSTA, J. L. R. ; GOBBI, S. ; STELLA, F. Depressão no Idoso: Diagnóstico, Tratamento e Benefícios da Atividade Física. Motriz, Rio Claro, v 8, n 3, p 91-98, ago/dez 2002. texto na integra.



OLIVEIRA, A. C. C.; TOSCANO, J. J. O.;Qualidade de vida em idosos com distintos níveis de atividade física. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v 15, n 3, p 169-173, Niterói, mai/jun 2009. texto na integra.



Figura 1 - DEVIANART. Exercises. Disponível em : texto . Acesso em : 15 de out. de 2010.

Um comentário:

  1. Comentado pelo grupo: Amandha da Silva Teixeira, Cássio Pereira Santos, Izamar dos Santos Theodoro, Marcela Magalhães Sepulveda, Mariana Picinin Velloso Buzollo, Pedro de Almeida Carneiro Novaes, Pedro Henrique Gonçalves Carvalho, Pedro Henrique Oliveira Costa, Quéren-Hapuque Rebeca Silva.


    Ao ler o texto publicado, achamos muito interessante, pois nos mostrou como os idosos do século XXI precisam se comportar perante a fase de envelhecimento, uma vez que, a expectativa de vida está aumentando nos últimos anos, sendo assim o processo de envelhecimento necessita ser saudável, com acompanhamento nutricional, fisioterapêutico, educadores físicos, garantindo assim o lazer, auto-estima, bem-estar mental e físico, evitando assim distúrbios psicológicos e motores.

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