terça-feira, 26 de outubro de 2010

Depressão em Idosos com Doença de Parkinson

Postado por: Edijannes Barbosa Cunha ,Gabriele Aparecida Gonçalves Venceslau, Jéssica Oliveira Barros, Júlia Stephanie de Souza Matos,Larissa Bragança Falcão Marques, Larissa Rozzate Ribeiro Antunes,Luísa Moraes Caixeta,Renata Oliveira Magalhães Siriani e Nathalia Pimenta Nacle Abreu.

Fisioterapia-2º Período PUC-MINAS- Neuroanatomia

Figura 1 - Neurology

Fonte : DEVIANART,2010.


No século XX, principalmente após a década de 50, ocorreu uma mudança na pirâmide etária mundial. O processo de envelhecimento que antes era restrito aos países desenvolvidos está ocorrendo nos países em desenvolvimento e de modo mais rápido. No Brasil, as projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2004) indicam que 8,9% da população é constituída por pessoas com 60 anos de idade ou mais. A mudança na pirâmide etária mundial faz com que o estudo do envelhecimento e da velhice seja foco de atenção, suscitando ações de agentes sociais e governamentais, além de profissionais da área da saúde.


A doença de Parkinson (DP) é uma doença progressiva e crônica do sistema nervoso, envolvendo os gânglios da base e resultando em perturbações no tônus muscular, posturas anormais e movimentos involuntários. Conforme De rijk et al.(1997), pode ser considerada a segunda doença neurodegenerativa senil mais comum, acometendo cerca de 1% a 2% da população idosa. Os sintomas motores mais comuns entre os pacientes acometidos pela doença são rigidez muscular, tremor de repouso, instabilidade postural e bradicinesia.


Os sintomas depressivos são as manifestações não motoras mais frequentes entre os pacientes acometidos pela Doença de Parkinson. De acordo com O’Sullivan e Schmitz, há cinco classificações da DP: parkinsonismo idiopático, parkinsonismo posinfeccioso (ou pós-encefálitico), parkinsonismo tóxico, parkinsonismo arteriosclerótico, parkinsonismo atípico. Segundo Starkstein e Mayberg, mais de 90% dos pacientes com DP idiopática sofrem ou já sofreram de complicações psiquiátricas, sendo a mais relevante, a depressão.


Para a OMS (Organização Mundial de Saúde) a participação em atividades físicas leves e moderadas pode retardar os declínios funcionais. Assim, uma vida ativa melhora a saúde mental e contribui na gerência de desordens como a depressão e a demência.


Referências Bibliográficas


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Figura 1 - DEVIANART. Neurology. Disponível em : texto . Acesso em : 19 de out. de 2010.

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