sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A genética do envelhecimento

Tema:Envelhecimento_doenças cardiovasculares
Referente a disciplina de Genética
Postado por:Jeane Sales Silva,Alessandra Ferraz Linhares,Marcos Renato Ribeiro da Hora,Matheus Silva Monteiro,Izabela Maria Souza Melo,Raquel Canguçu Silva,Rafaela Cristina de Oliveira Rodrigues e Renan Roberto Sandim.
Alunos do curso de Fisioterapia_2° período





Ao nascer cada um trás consigo os genes que são herdados de seus familiares e que vão ser levados por toda a vida, passando futuramente aos seus descendentes. No ato de envelhecer, o declínio fisiológico e a redução das respostas dada pelo organismo propiciam o aparecimento de doenças. Isso é, possivelmente, resultado de um programa genético que determina a maior ou menor facilidade do individuo ser afetado por determinadas doenças.

O pesquisador F. Schachter (1994) citou que genes responsáveis pelo transporte de colesterol e o do controle de PA podem estar relacionado a longevidade humana. O pesquisador destaca também que a alteração dos genes para certas patologias, tais como: doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, poderiam ter suas manifestações retardadas, diminuindo assim doenças que são comuns nas populações idosas.



Outro fator que pode ter grande importância no aparecimento de doenças cardiovasculares são os telômeros. Eles são responsáveis pela proteção do genoma, caso não houvesse os telômeros o material genético seria perdido toda vez que ocorresse a divisão celular. Os encurtamentos e a diminuição da produção celular sofridos pelos telômeros podem ocasionar um desequilíbrio entre as taxas de perda e renovação celular, ocorrendo assim falência dos sistemas e órgãos, podendo levar a morte.

Muitos cientistas tentam descobrir, além dos oitos que já são conhecidos, os genes relacionados com a longevidade. Eles estudam mecanismos de manipulação do gene (química ou físicamente) como forma de estender e superar aspectos marcantes do envelhecimento. O estudo da genética se torna importante, principalmente em relação ao envelhecimento. A identificação de fatores internos (genes) e externos (ambiente) que afetam simples ou complexamente a vida do ser humano pode ajudar no desenvolvimento de drogas e até mesmo elaborar formas de prevenção de doenças que acometem os idosos.

Contudo, o envelhecimento é acompanhado por mudanças anatômicas, emocionais, fisiológicas que se fazem presente de forma marcante. A manifestação gênica, exceto nos casos das síndromes, vem sempre associada ao fator ambiental, portando, o estilo de vida que se leva acarreta mudanças no fenótipo do individuo. A genética não traça um caminho certo, ela pode ser moldada para se conseguir maior beneficio para a saúde. Como já foi dito, a configuração genética ajuda a determinar o curso do envelhecimento, mas a longevidade está mais relacionada com o estilo de vida da pessoa do que só com a constituição gênica.



Referências bibliográfica:

http://www.unati.uerj.br/tse/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232007000300002&lng=en&nrm=iso


GIAMPAPA, V; PERO, R; ZIMMERMAN, M. A solução para não envelhecer – 5 passos simples para se manter jovem. Editora Cultrix. Edição 2005.Disponíve em : http://www.cdof.com.br/O%20PROCESSO%20DE%20ENVELHECIMENTO%20E%20SUAS%20ALTERA%C7%D5ES%20FISIOL

%D3GICAS%20NO%20ORGANISMO.pdf


Fonte da imagem 1 : http://www.wallstreetfitness.com.br/fique_por_dentro/artigo/1264/gene-da-obesidade-gene-do-envelhecimento-gene-da-imunodeficiencia-gene-do-autismo-gene-da-calvicie-gene-da-gagueira/


Fonte da imagem 2: http://www.medicinageriatrica.com.br/wpcontent/uploads/2007/09/telomerase1.jpg


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